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sexta-feira, março 14, 2008

O nosso extremo de raíz

Ontem o Pereirinha deu uma resposta ao Valete. Afinal até joga umas coisas

Foi mais um jogo sofrível do Sporting mas acabamos por vencer justamente. A equipa está muito mal fisicamente e isso nota-se.

Paulo Bento continua com um discurso patético relativamente ao campeonato e com uma tranquilidade que me dá medo!

Hoje temos sorteio e segunda teremos de ganhar em casa para acalentar esperanças de ir à Champions!

1 Comentários:

  • Bom dia caro Amigo.
    Como vê, parece que em tempos lhe disse a verdade sobre Pereirinha e, adianto eu, Adrien.
    O lançamento de Pereirinha foi faseado,de acordo com factores que não dominamos por não estarmos com ele, como a personalidade. Aos poucos foi ganhando confiança em si prórpio (a sua grande pecha) e surge agora a caminho da sua confirmação, que ainda não está concluída. Quanto a Adrien, o seu lançamento em Guimarães foi obra das necessidades (se Farnerud defendesse melhor e tivesse maior capacidade de choque, era o jogador ideal para a posição) e implicou um retrocesso no seu trajecto. Por isso não jogou de início com o Bolton, mas teve a oportunidade de entrar, quando o jogo estava totalmente controlado, podendo assim readquirir a confiança perdida em Guimarães.
    Um jogador não é uma máquina, mas um conjunto de factores, que quem está na bancada não domina.
    Devemos pois ter mais contenção quando condenamos e classificamos um jogador. Pereirinha é exemplo. E não creia que só vai jogar bem, ou que devemos exigir-lhe que jogue sempre assim. Vai fazer jogos piores, bem piores, mas muito bem melhores. E porque são jogadores nossos, devemos apoiá.los e estimulá-los, em vez de pegar no cutelo e acertar-lhes.
    O Sporting é um de dois únicos clubes na Europa que luta em tantas frentes, com jogos de 4 em 4dias. Não é fácil gerir a condição física. Físicamente o Sporting não está bem, é um facto. Mas entende-se o porquê. Não há outro culpado que não seja o estarem em tantas frentes.
    Quanto ao discurso de Paulo Bento, tem a ver com a sua personalidade e com a forma como vê o futebol, e não creio que um discurso mais enérgico fosse melhor, pois maiores seriam as frustações. Olhe para o outro lado, e veja onde chegou um discurso desse tipo. O Sporting e a equipa, tão atacados por tanta gente, precisa de um discurso que a acalme e a não retire da focalização dos objectivos. Quem gere as emoções de um balneário, deve ter isto em conta primeira, não deve preocupar-se em discursar para a turba.
    Por tudo quanto já fez, faz, e poderá ainda fazer, e sobretudo porque é o treinador da minha equipa, Paulo Bento tem todo o meu apoio. Ou vamos voltar ao princípio do cemitério de treinadores, que nenhuns resultados trouxe? E nas empresas também é assim? Se calhar é, e por isso vemos que o tecido empresarial português é o que é.

    Por Blogger Orlando Teixeira, Às 3/15/2008 1:52 da tarde  

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